Voltar à «A jangada do
como os sobreviventes do navio francês
também neste “apêndice”, na cidade do Porto,
muitos continuam a resistir num país perdido no Atlântico.
criticar o Governos, Câmaras e os mais variados agentes do sistema artístico nacional porque,
lembrando o navio
fora um acto de favoritismo político.
como no seu tempo, este tema é discordante relativamente aos “tradicionais”.
ao contrário desta que foi aceite com relutância,
a presente obra foi ignorada como todas as outras que foram apresentadas no mesmo lugar
e como muitas outras ainda patentes ou recentemente apresentadas (nos últimos sete anos)
por um considerável número de jovens criadores deste Porto perdido no mar.
a luta dos náufragos - de um Porto de um país perdido no Atlântico –
continua a ser a mesma
com os governantes e ou com os agentes do meio artístico
pela «LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE».
hoje como antes, a cruz a carregar continua a ser a mesma.
para lembrar que a fé ainda é o que faz movimentar os que por aqui andam - por este “apêndice” - mesmo depois de uma primeira morte,
mesmo diante do peso que se abate de maneira insuportável
perante a referida morte.
para lembrar que depois de descidos da cruz
cada um dos que por aqui anda
é acompanhado por aqueles, não muitos,
que sentem o desespero de terem sido arrastados e arrasados,
como o fadado ao processo de crucificação.
voltar ao «O discurso sobre as Ciências e as Artes» de Jean-Jacques Rousseau,
para hoje constatar, como no tempo deste,
que há um abismo entre as exigências da sociedade e a verdadeira natureza do ser humano;
para (re)discutir «LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE»,
agora remetidos a valores do passado e considerados falidos